Fico fodido quando tenho uma erecção e a parte da pele mais sensível do Zé fica colada ao tecido dos boxers;
Quando ao fazer zapping apanho com o preto do Êxtase na SIC e ao mudar de canal, para fugir da tortura, apanho com a Júlia Pinheiro na TVI;
Quando fodo as unhas para abrir um pistacho (mais fechado que a greta da Rosa Mota) e depois do esforço vejo que o pistacho está podre;
Quando me peido no elevador e ele pára repentinamente para entrar uma gaja boa;
Quando me cruzo na rua com a Dina do “Festival da Canção” e ela recusa-se a cantar "Peguei, trinquei e meti-te na cesta";
Quando o Porto ganha um jogo amigável;
Quando chego a casa depois de um longo dia de aulas e tenho faneca frita para jantar;
Quando me enviam testes de QI para o mail em vez de pornografia;
Quando um gajo desconhecido tenta adicionar-me no hi5;
Quando ouço uma figura pública dizer “tênhamos” em vez de tenhamos;
Quando gozam comigo por um dia ter dito que a Serenella Andrade ainda ia ao castigo;
Quando me perguntam se pode ser Pepsi;
Quando o Pacheco Pereira fala de assuntos dos quais notoriamente não tem conhecimento;
Quando a Ana Malhoa fala;
Quando abro o pornotube num pc do ISEP e a página não está previamente definida como "Straight only";
Quando me perguntam se gosto dos The Gift;
Quando amigos confessam-me saber apreciar gajos e esperam que eu diga o mesmo;
Quando me falam de pessoas que não conheço referindo-se a elas pelo seu nome próprio ("logo à noite o Gustavo não pode ir");
Quando começa a dar o "opening theme" do Pulp Fiction num bar e ouço alguém comentar que a versão dos Black Eyed Peas é mais fixe;
Quando penso, "A esta hora deve estar a dar Conan O'Brien" e depois vejo que afinal está a dar Wrestling;
Quando vejo a foto da Vanessa Fernandes nos outdoors das paragens de autocarro só por ser uma atleta de valor inquestionável;
Quando ao fazer as contas verifico que uma gaja de 18 anos tem que ter nascido em 1990 e não em oitentas e;
Quando vou à baliza e perco uma partida de matrecos com um auto-golo por me ter armado em vedeta;
Quando estou impaciente à espera duma mensagem dela, e recebo uma do Pedro Oliveira a dizer que está a dar o “Máquinas de Guerra” na RTP1;
Fico fodido por já não me poder masturbar à pala da Bárbara Guimarães sem me lembrar inevitavelmente do José Maria Carrilho;
Fico fodido pelo facto da Maria João Abreu dizer “Ó troilaré, ó troilará” em todas as peças de teatro que participa;
Fico fodido por me perguntarem se na vida real sou como o gajo do blog;
E fico ainda mais fodido só de pensar que amanhã tenho que acordar cedo e estou aqui a escrever esta merda de post.
Pills For Insanity - Um modo de vida
Ola Terrestres!
Poderíamos começar a dizer "Ah então fiz um blog para me sentir um ser repleto de qualidades amadas pela sociedade hipócrita em que vivo, pelo que vou dizer aquilo que todos querem ouvir e tornar-me uma cópia de tu, ele, ela, eles, elas, nós e vós..."
Infelizmente, hoje em dia, o ser diferente não é sinónimo de ser fixe mas de ser "esquisito"...
Nós mandamos os preconceitos com o caralho e epa a sinceridade que aqui anda, tornou o nosso blog, uma comédia gratuita.
Então, acima de tudo é cagar pra geração morangos com açucar e pro "totil fixe esse teu look de calças a 100euros que rasgas de propósito para o ar cool"
Ser miserável rula, é ter calças rasgadas porque nos espalhamos ao comprido ou rotas porque não temos a naftalina no combate à traça. Ser miserável era o ontem, o não se pentear, o usar a primeira tshirt que aparece no chão ou em cima da cama (só convém dar uma cheirada para ver se o odor é tolerável e pros outros se aguentarem ao pé de nós). É ouvir aquela música, não porque tá na moda, mas porque é algo muito superior, muito real. É comer, beber, sujar-se, arrotar, ser fiel a si mesmo e não ser amigo dos ditos "indivíduos que são bue da cena" só para parecer cool. É sermos como somos e aceitarmos essas diferenças. É o ser único, nem que muito parvos mas acima de tudo, é gostar de ser diferente.
Just for the record!
"Who are you to wave your finger?
You musta been out of your head!
You musta been… so high!"
Poderíamos começar a dizer "Ah então fiz um blog para me sentir um ser repleto de qualidades amadas pela sociedade hipócrita em que vivo, pelo que vou dizer aquilo que todos querem ouvir e tornar-me uma cópia de tu, ele, ela, eles, elas, nós e vós..."
Infelizmente, hoje em dia, o ser diferente não é sinónimo de ser fixe mas de ser "esquisito"...
Nós mandamos os preconceitos com o caralho e epa a sinceridade que aqui anda, tornou o nosso blog, uma comédia gratuita.
Então, acima de tudo é cagar pra geração morangos com açucar e pro "totil fixe esse teu look de calças a 100euros que rasgas de propósito para o ar cool"
Ser miserável rula, é ter calças rasgadas porque nos espalhamos ao comprido ou rotas porque não temos a naftalina no combate à traça. Ser miserável era o ontem, o não se pentear, o usar a primeira tshirt que aparece no chão ou em cima da cama (só convém dar uma cheirada para ver se o odor é tolerável e pros outros se aguentarem ao pé de nós). É ouvir aquela música, não porque tá na moda, mas porque é algo muito superior, muito real. É comer, beber, sujar-se, arrotar, ser fiel a si mesmo e não ser amigo dos ditos "indivíduos que são bue da cena" só para parecer cool. É sermos como somos e aceitarmos essas diferenças. É o ser único, nem que muito parvos mas acima de tudo, é gostar de ser diferente.
Just for the record!
"Who are you to wave your finger?
You musta been out of your head!
You musta been… so high!"
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1 comentário:
sem qualquer dúvida; eu não diria isto melhor! ehehe
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