Pills For Insanity - Um modo de vida

Ola Terrestres!

Poderíamos começar a dizer "Ah então fiz um blog para me sentir um ser repleto de qualidades amadas pela sociedade hipócrita em que vivo, pelo que vou dizer aquilo que todos querem ouvir e tornar-me uma cópia de tu, ele, ela, eles, elas, nós e vós..."
Infelizmente, hoje em dia, o ser diferente não é sinónimo de ser fixe mas de ser "esquisito"...
Nós mandamos os preconceitos com o caralho e epa a sinceridade que aqui anda, tornou o nosso blog, uma comédia gratuita.
Então, acima de tudo é cagar pra geração morangos com açucar e pro "totil fixe esse teu look de calças a 100euros que rasgas de propósito para o ar cool"
Ser miserável rula, é ter calças rasgadas porque nos espalhamos ao comprido ou rotas porque não temos a naftalina no combate à traça. Ser miserável era o ontem, o não se pentear, o usar a primeira tshirt que aparece no chão ou em cima da cama (só convém dar uma cheirada para ver se o odor é tolerável e pros outros se aguentarem ao pé de nós). É ouvir aquela música, não porque tá na moda, mas porque é algo muito superior, muito real. É comer, beber, sujar-se, arrotar, ser fiel a si mesmo e não ser amigo dos ditos "indivíduos que são bue da cena" só para parecer cool. É sermos como somos e aceitarmos essas diferenças. É o ser único, nem que muito parvos mas acima de tudo, é gostar de ser diferente.
Just for the record!



"Who are you to wave your finger?
You musta been out of your head!
You musta been… so high!"





Rock in Rio 08 Dia 6


Aperitivo do Almoxo e Sobremesa do almoxo

Oregão, a planta fumada pelo queimado pobre

Boas e Reles...
Mas quem eu sou ou deixo de ser nao é relevante.
Vamos mas é ao que interessa...
Que podemos nós fumar por aqui.
Ora num dia de desespero total, dia o qual não tinha nem um centimo no bolso e uma vontade desesperada de fumar um charro entrei em panico quando vi que ja nao tinha erva.
Entao fui ao pc à procuras de ervas utilizadas em culinaria que pudessem dar uma jarda daquelas e que , bem, sendo roubado da cozinha da minha casa, não me custaria um tusto.
Entao, voila, descobri que podemos fumar Oregãos...

OREGÃOS

Também conhecido como temperous alucinogenous, é um óptimo tempero feito a partir do caule da canabis, mas apesar dos especialistas não recomendarem fumar essa droga, muitas pessoas adoptaram o oregão como um estilo de vida. Este pode ser encontrado em qualquel lugar, desde aquele Mercadinho ali da esquina ou naquela Padaria caindo aos pedaços. Além de não fazer mal, fica-se com o gostinho de pizza na boca.
No entanto, não é recomendável fumar a pizza em si, prefira o cigarrinho.
Alguns dizem que foi o Cão que butô pa nói fumá, outros dizem que se trata de uma antiga tradição do povo
italiano, gente como Galileu Galilei e outros cientistas malucos utilizavam a erva sagrada para irem aos confins do universo, desenvolvendo a moderna astronomia de que hoje temos acesso.
A história que outros contam, em rodas de kumbaia, e cigarros e guitarra seria esta:

"Dos montes cubanos, onde guerrilheiros trocam tiros de metralhadora e fuzil, onde o chocolate katchokongo veio, e seus atletas panamericanos são apanhados no teste antidopping, e a inflação sobre os "pós" que lá já se encontram num alto processo de manufactura, que são revendidos aos EUA e etc e tal, surge uma folhinha digestiva, que os gregos já fumav... usavam para temperar! Originado por lá mesmo, o orégano ou oregão foi totalmente consumido por gregos. até que em cuba, foi largamente usado em grandes plantações, com o projeto da república cubana, de plantar tudo o que a natureza consegue brotar na terra, o orégano foi uma das maravilhas lá fuma, digo, plantadas. Se enrolado num papel seda especial, é possível temperar seus pulmões. Com isso, ter uma mente mais temperada também, uma mente que pode "digerir" certas situações, em que você se encontrar, no momento do fumo.

Fumar pizza, foi algo inventado pelos italianos, por volta de 1330 à 1573, durante a renascença. DaVinci era usuário da pizza enrolada com orégaos, as suas invenções, devem-se ao facto que ele realmente os usava para abrir a mente, e ter ideias.
Por isso, foi legalizado o fumo de orégao, com a legislação implantada em Veneza no ano de 1487, Lei n° 10.556; Art.16, em que o orégao poderia ser consumido do jeito que o cidadão quisesse.


Podemos encontrar oregãos nas pizzas, em frascos do supermercado ou no jardim das nossas avós.
Cada vez que vou a uma pizzaria, de 12 em 12 segundos, sai um maluco fumando. e são milhões de pizzas por dia, e é um mercado que ainda não está saturado. Perdemos para os Nova Iorquinos, que são totalmente sem noção. E não, eu não fumo isso não, apenas vendo pizza...

Revolta da bolota (parte 1)

Calças de ganga...
Por que será que alguém resolveria escrever algo em relação às Calças de ganga?Bem, talvez essa não seja a melhor maneira de demonstrar a minha indignação em relação à determinada ''tribo urbana'', mas tudo bem...
O que acontece é o seguinte: tu (sim, é contigo que estou a falar), ser humano, já paraste pa pensar e perceber que por aí, ''arounds'' do mundo, determinadas pessoas voltaram a usar definhadas e talhadas Calças de ganga até ao joelho e assim? Pois é, talvez nem tu tenhas noção do que isso significa, mas para pessoas de personalidade como a nossa, grunges por natureza, a coisa é um ''pouquinho'' diferente. O que para nós foi um dos acessórios na explosão do movimento grunge alternativo do começo da década de 90 em Seattle, está agora transferida para os dias actuais, digamos, medíocre e insana ''postura social mais elevada'' em relação àqueles que não a usam, ou fuja para aparecer como ''fashion'' nos ''desfiles''.

Eu não entendo muito bem como funciona dentro deste mundo da moda, mas pelo que sei é algo diferente do meu enquadramento ocular de vida.Será que essas ''betas'' e ''betoss'' do mundo actual, têm consciência do que significa roubar um estilo criado pelo movimento punk dos anos 70? Será que eles sabem, ou se lembram, que quando nós grunges começamos a espalhar a nossa ideologia pelo mundo, eles eram apenas uma minoria de ''gatos pingados'' espalhados por aí sem a mínima expressão pela sociedade? Será que esses betos usam o nosso estilo da mesma maneira que nós o usamos, como uma fonte de eloquente expressão e indignação em relação ao cenário medíocre em que vivemos?
É claro que certamente eles não sabem disso, e nem mesmo têm noção das divergências do nosso sistema, pois o perfil dos centros comerciais é sempre o mesmo, e ao invés de formarem pessoas de alto nível cultural, formam apenas máquinas que arrastam sacolas, tiram o cartão de crédito das bolsas e só olham pra frente, assim como um certo animal de tracção que podemos encontrar nas fazendas por aí...O pior mesmo é que pagam altos preços por certas calças que já vêm rasgadas de fábrica. Como pode alguém chegar a tal ponto? Na nossa época, as calças eram primeiramente surradas e desbotadas, para depois serem finalmente rasgadas. Rasgos que eram iniciados pelo tempo de uso, e não por uma merda de ''máquina rasgadora de calças da Levi's Corporation'', ou coisa assim. Aliás, é ridículo olhar para uma dessas menininhas filha do papa e ver uma calças novinhas, sem desbotamento algum.
Eu não tenho palavras para descrever quão triste eu fico ao olhar uma ''dessas'' aos inocentes onze, doze anos de idade, ou seja, tão novinhas, e tão já influenciadas pelo sistema repugnante à que estão sendo submetidas. E isto ocorre desde o começo dos tempos. Passa de geração pra geração, o que muda é apenas o grau de empinamento do nariz.
Assim sempre foi e sempre será, mas ainda bem que de tempos em tempos surgem alguns movimentos de concreta ideologia sobre determinadas divergências sociais ou algo do tipo, assim como o grunge, o hippie e o punk, para quebrarem um pouco que seja esses conceitos sem finalidade e sem expressão que tomaram conta do nosso ''belo quadro social'', ao qual fazemos parte, e estamos submetidos ha anos.
Agora, falar sobre movimento grunge é fácil, é só te lembrares do Kurt Cobain usando flanelas e All Star que já tá bom.
O caralho!
A verdade é que poucos sabem ou entendem a essência deste movimento. Existem vários idiotas por aí que na verdade são ''clubbers'' podres, sujos e rebeldinhos que ficam espalhando que ser grunge é só não tomar banho e imitar o estilo Eddie Veder.
A única coisa que eu falo para essas pessoas, é que o vosso ídolo Kurt adorava tomar um banho e de podre ele só tinha o queijo Gorgonzola no frigorifico da casa dele!

Crescer sem REDTube para saber dar valor às merdas


- Atenção -



Este artigos contém palavras que podem ferir os leitors, pelo que só deve continuar a ler se não teme o que pode ler. Somente para maiores de 18 anos.




Quanto tempo falta para um psicólogo vir à TV dizer que os putos hoje em dia, por não terem de suar para arranjar porno, saem com o desenvolvimento sexual prejudicado?

Foi a partir desta premissa que resolvi fazer este post. É urgente fazer-se uma análise acerca do quão árduo foi o percurso de todos nós, que nascemos no início da década de 80, para arranjar porno. Tudo começou nos calendários…
Quem não se lembra daqueles calendários de gajas nuas com as partes intimas censuradas por uma película sensível ao calor?

Quantas e quantas esfregadelas com o dedo no biquíni das gajas, para as mamas aparecerem perante os nossos olhos de crianças ingénuas. Havia também a técnica de usar saliva (na altura dizia-se cuspe) para passar nas cuecas da gaja e fazer aparecer, como por magia, o santo dos santos. Óbvio que quem chegasse à escola com calendários novos era automaticamente nomeado como intocável. Havia essencialmente duas maneiras para ser o maior da escola durante uma tarde: levar a bola de futebol ou então ter uma colecção nova de “calendários de pito” para mostrar.

A fase dos calendários geralmente era ultrapassada com a descoberta dos baralhos de cartas com imagens pornográficas. Lembro-me que o Nando tinha sempre um baralho desses na mochila.

O Nando era daqueles gajos que tinha imunidade absoluta na escola e gostava de nos pôr à prova com perguntas em forma de ultimato. "Preferias fazer um broche a um preto ou ir ao pito à tua irmã?! Tens que responder senão racho-te a cabeça.”

Toda a gente respeitava o Nando mesmo quando ele levava o mesmo fato de treino às riscas roxas, amarelas e verdes em tecido todo sintético, durante duas semanas para a escola. Nas aulas de Educação Física ele era um autêntico Clark Kent, tirava a roupa normal e por baixo já tinha calções e t-shirt. Mas o Nando era um gajo à maneira.

- Nando, podes emprestar-nos o baralho para jogarmos à sueca?
- Se as putas das cartas aparecem com cheiro a pissa nunca mais vos empresto nada!

O baralho das cartas por vezes era posto de parte quando algum génio aparecia na escola com uma boa nova: “Encontrei esta revista no sótão! Devia ser do meu pai!”

Revistas de foda… o que dizer? Ainda me lembro de uma vez cometer a loucura de enfiar no vitral da Igreja uma revista pornográfica com as páginas centrais abertas. O lado rebelde esteve sempre presente. Também já aqui contei a aventura de ter comprado uma revista porno durante uma visita de estudo. Belos tempos…

Nas visitas de estudo havia sempre alguém que levava uma cena que mais ninguém tinha. Lembro-me de um rapaz gabar-se do kispo de 30 contos que a mãe lhe tinha dado. "Querem ver por que é que custou tanto?" O gajo tira o kispo, vira-o do avesso e tinha outra cor. “Também posso usá-lo deste lado” dizia ele orgulhoso. Tudo valia para sermos o centro das atenções.

Fingíamos que éramos amigos do gajo com discman e sentávamo-nos ao lado dele para parecermos importantes.
- Arranja aí um phone man.
- Há um que não dá…
- Qual é?
- Vê o que não tem cera.

O gajo do discman era sempre aquele menino beto com quem o pessoal combinava ir jogar futebol e (por ser o único com uma consola em casa) dizia: "Opah não posso, os meus pais têm medo dos raptores." Geralmente também era o responsável pelo saco dos valores a Educação Física e nutria uma amizade estranha com a funcionária do PBX.

Mas voltando à epopeia pornográfica... Quem é que não se lembra de ver os “Donos da Bola” aos Sábados à noite e depois rezar para que o pai fosse dormir para ficarmos a ver “Afrodísia” ou mesmo o célebre “Água na boca”? Lembro-me que nessa altura eu já trabalhava para o meu 5 a Francês à pala das “5 noites 5 filmes – Noites eróticas” na Rtp2.

Depois do erotismo na televisão tinha que aparecer inevitavelmente a era das k7s de vídeo. Nesta matéria o Nando não tinha vida para o Rui Pinto. “E quem era o Rui Pinto?” perguntam vocês. O Rui era aquele gajo que tinha uma VHS pronta a gravar mamas quando aparecessem na TV assim do nada. Era só carregar no rec e lá tinha ele mais 30 segundos de mamas no arquivo.

Não o censuro, aliás quem é que nunca fodeu as cabeças do vídeo a tentar pausar no cruzar de pernas da Sharon Stone no “Instinto Fatal”? Até se faziam concursos para ver quem conseguia carregar no pause no momento exacto. Essa parte do filme já estava tão gasta que um amigo meu chegou a emendar a fita da k7 com fita-cola.

O Rui Pinto era o maior coleccionador de filmes pornográficos da escola. Tinha até uma lista dos filmes no bolso para eventuais trocas ou gravações. Era quase como que um chefe da Máfia e para falar com ele não era nada fácil. Um dia consegui chegar perto do Rui por intermédio do Alexandre e ele até foi simpático.

- Ouvi dizer que querias falar comigo…
- Sim, dizem que tens muitos filmes de pito.
- Pode-se dizer que sim. Quantos é que já viste?
- Uns 2 ou 3… queria era um com lésbicas, não podes emprestar?

E ouvia-se por trás durante a conversa, “Empresta-lhe o Triplas à moda do Porto!” ao que o Rui dizia “Não… ele ainda não está preparado para esse.”

- Moço vou emprestar-te o “Sandwiche Americana parte 3”, se não o devolveres três dias depois dou-te um enxerto de lenha.

E assim se fazia a vida. Um filme porno na altura fazia as delícias de toda a gente, até do Filipe que era deficiente mental. Consta que quando a mãe o chamava para jantar ele gritava “Já vou! Estou a acabar de tocar ao bicho!”

Enquanto o pessoal discutia se tinha sido golo ou não pelo facto do André conseguir saltar mais alto (quando não havia traves nas balizas) o Filipe Défe ia espancando o Alfredo e por momentos era feliz.

Ainda podia estender-me nesta retrospectiva. Podia falar-vos do dia em que o Sérgio minou o arroz de lulas do Pedro, com esperma que trazia escondido num frasco de amostra de perfume. Podia também contar-vos do dia em que o Ivo chorou por ter os dedos tão gordos que nem cabiam no push-pop ou da aula em que o Joaquim foi apanhado a bater uma.

Mas não vou alongar-me… se nasceram nos inícios da década de 80 de certeza que também suaram para arranjar porno e também têm histórias para contar. Enviávamos papéis com a pergunta “Queres namorar comigo? Sim, não, talvez” em vez de enviarmos um convite no hi5. Levávamos disketes para casa com 1.44 MB de imagens de foda em vez de enviarmos por Bluetooth fotos do fio dental da Andreia quando se debruçava para a frente na aula de Português.

Eu sim posso dizer, cresci sem redtube mas hoje sei dar valor às merdas!

Bora comer uma vegetariana...


O relato de uma ida ao restaurante, com contornos humorísticos, remete-me automaticamente para um daqueles fabulosos sketches dos “Malucos do Riso”. Espero que ao lerem este post não fiquem com nenhuma sensação de déjà vu.

Ao ler a ementa do restaurante em causa, reparei que para além do prato de carne e de peixe também tinham o menu vegetariano. Resolvi dar uma vista de olhos por mera curiosidade e qual o meu espanto ao ler: Bife de soja com cogumelos. Primeiro ponto, vamos à definição de bife:

Bife é uma designação utilizada para uma peça de carne frita ou grelhada, geralmente cortada como uma fatia. A sua espessura e comprimento podem variar consoante o tipo de carne e a receita que se utiliza para a confecção.

Bife de soja… Não haverá aqui qualquer coisa de errado? Qualquer dia estamos a pedir uma francesinha de espinafre com leite-creme a acompanhar (de soja claro). O que é que falta inventar com a soja? Até hambúrgueres e salsichas já existem. A soja está a invadir-nos e quando menos esperarmos, as verduras vão apoderar-se da nossa vida. Qualquer dia um gajo vai estar a comer uma gaja e ainda vai pensar, "Foda-se que cona estranha... esta merda não parece carne!"

Vamos acabar de mandar uma varada numa gaja e ficar com a piroca a cheirar a eucalipto. Depois de uns anos a dar-lhe forte numa vegan-pussy ainda vamos vender o esperma ao Dr. Bayard para a confecção de rebuçados para a tosse.

Por acaso reparei que a família que estava na mesa ao lado, no tal restaurante, tinha pedido o menu vegetariano. Constatei que o homem que aparentava ser o chefe de família disse aos filhos: “Hoje não vou perder tempo com a acção de graças. Podem começar a jantar antes que a comida murche.”



Apesar de eu não ser um vegetariano até como animais que o são… Não é que tenha algo contra os vegetarianos, na realidade até os curto e há ementas vegetarianas com as quais até vou à bola. Se formos a ver bem, tecnicamente a cerveja é um alimento vegetariano.
Entretanto, e ainda no restaurante, o empregado perguntou-me o que queria beber, ao que eu respondi, "Uma Seven Up por favor". Mais tarde reparei que em vez do que eu tinha pedido ele tinha trazido uma Sprite.
- Desculpe mas eu tinha pedido uma Seven Up.
- Sim, mas como não havia trouxe-lhe Sprite, é igual...

Naquele momento fiquei com vontade de lhe mandar uma dose de "Semen Up” pelo cu acima e dizer-lhe: “A minha semente não é gaseificada mas é igual…”
Por acaso não era um restaurante chinês caso contrário ainda lhe tinha dito:
"Olhe já agora pode aproveitar o leitinho que esse não tem melamina."

Epa ja vi melhor

Andava eu por aí quando me deparei com isto:

Ali estava eu, na maior das serenidades a tomar o meu café e a pensar quando é que o Aimar estará pronto para integrar o 11 titular do Benfica. Quando de repente... ele aparece sem avisar, por entre uma ganga justa e bastante gasta - O FIO.
O fio que todos os rebarbados anseiam ver, quando saem de casa e viram a ampulheta de um novo dia, o fio dental.

Aquele rebarbado chateado por ser um incompreendido e de não entender o porquê de não poder dizer "Era já uma palmada nessas nalgas!" assim que vê o fio a sair das calças. O mesmo rebarbado que está cansado de ver a sua sanidade mental posta em causa. Apenas e só por viver numa sociedade, com regras pouco de acordo com a sua maneira de ver e sentir o ambiente senaital que o rodeia.

Será que o rebarbado estará assim tão errado? Ou será que apenas afirma durante a vulgar conversa de café, o que se calhar o colega do lado pensa enquanto olha para a miúda da mesa em frente? "Tanta terra por lavrar e o meu arado a ganhar ferrugem."

Mas voltando ao tal café e ao fio dental vermelho. Ali estava eu, já a confundir o nº 10 do Benfica com o vermelho das 10 horas militares naquele café. Preparado para partir dois incisivos ao Rui que se aproximava. Porquê? Por já esperar ouvi-lo proferir estas tristes palavras: "Já vi melhor..."

E é aqui que entra talvez o maior flagelo que temos que enfrentar no séc. XXI - Os gajos que dizem constantemente a expressão "já vi melhor".
Esta expressão revela uma falta de sensibilidade gritante, e também um certo desrespeito para quem carimbou o "ias lá?" naquele exacto momento. O facto de já ter visto melhores exemplares femininos, nunca poderá ser motivo de abstenção na hora de dar a opinião.

Dizer que já se viu melhor é estar a implorar por uma entrada de carrinho à Paulinho Santos. É levantar-se do lugar de peito feito, e esperar pelo implacável "GOSTAVA DE VER O TEU BALDE DO LIXO OH PANELEIRO!"
Geralmente, tal como referi anteriormente, o “já vi melhor” é precedido do famosíssimo e universal "ias lá?"

O "ias lá" é já uma expressão cimentada no seio da comunidade masculina. Se houvesse carimbos de voz para usar durante uma conversa, o "ias lá?" seria certamente o exemplar mais vendido em todo o mundo. Atirar um "ias lá?" durante uma conversa de amigos, é quase tão normal como coçar os tomates depois de dois dias sem tomar banho.

Mas voltando à problemática do "já vi melhor". Nós, os gajos difíceis, também somos exigentes. É um facto. Ainda assim há que saber separar o trigo do joio (ou o pintelho da fêvera). Caros amigos, é tempo de dizer “Basta!”

Estamos cansados de ser olhados de lado quando fazemos referência à extracção do Loto2 (long live Serenella). Estamos cansados de ouvir “já vi melhor” quando perguntamos a alguém se marchava a Ana Free. Estamos fartos de levar com o comentário metrossexual “só pensas nisso”. Estamos cheios de ouvir “não ligo a política” depois de perguntarmos “e a Joana Amaral Dias do BE?”

Basta! É tempo de levantar a rebarbadeira no ar e dizer bem alto:
Ser rebarbado é um direito que me assiste! Rebarbadice sim, “já vi melhor” não!

Até as gajas fazem comentários acerca doutras raparigas que passam na rua. Tenho um enorme respeito para com as minhas amigas que me alertam quando o meu boob_detector falha um exemplar. “Hey olha para aquela gaja! Que exagero!” A isso chama-se amizade. E como todos sabemos, no fundo, no fundo, até as gajas já se sentiram atraídas por outras gajas.

Quantas e quantas vezes leio na cara de amigas minhas o que lhes vai nos pensamentos: “Hoje a Sandra está mesmo boa… quem me dera lamber-lhe os seios”.
Todos (e todas) já nos sentimos atraídos por gajas alguma vez na vida. Aliás, estou até em crer que mesmo o Cláudio Ramos já terá passado por isso, seguindo-se logo um momento de introspecção “pronto, já passou, já passou!!”

A todos aqueles que já proferiram pérolas como, “Se fosses um hambúrguer chamava-te McLinda e fazia de ti um happymeal”, o meu grande bem-haja.
Como o inglês Sir Rebarbus disse um dia, após ter reparado numa gaja boa que ia a passar: “Mães que parem assim, deviam parir de 3 em 3 meses.”

Máquina VS Homem

Bom Português

Ser PORTUGUÊS é...

- Levar arroz de frango para a praia .

- Guardar aquelas cuecas velhas, para polir o carro.

- Ter o colete reflector no banco do passageiro.

- Lavar o carro na rua, ao domingo.

- Ter pelo menos duas camisas traficadas da Lacoste e uma da Tommy (de cor amarelo-canário e azul-cueca).

- Passar o domingo no shopping.

- No restaurante, largar o puto de 4 anos aos berros e a correr como um louco, a incomodar os restantes Tugas.

- Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou com a tampa da esferográfica.

- Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda.

- Enfeitar as estantes da sala com as prendas do casamento.

- Exigir que lhe chamem 'Doutor'.

- Exigir que o tratem por Sr. Engenheiro.

- Axaxinar o Portuguex ao eskrever ao excrever nas sms (eskrever c k é muito mais prático pois "escrever" à "antiga" tem mais letras.

- Gastar 50 mil euros no Mercedes C220 cdi, mas não comprar o kit mãos-livres, porque 'é caro'.

- Já ter 'ido à bruxa'.

- Filhos baptizados e de catecismo na mão, mas nunca pôr os pés na igreja.

- Ter gajos do rendimento minimo e ciganos (pois é quase um pleonasmo) a exigir casas - e depois não pagam as rendas nem a água nem luz mas eles compram plasmas e

- Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer, e, pelo menos, a 500 metros de casa.

- Dar os "máximos" durante 10 km , para avisar os outros condutores da polícia adiante.

- Conduzir sempre pela faixa da esquerda da auto-estrada (a da direita é para os camiões).

- Cometer 3 infracções ao código da estrada, por quilómetro percorrido!!! - Ter três telemóveis.

- Sonhar em viver pelo subsidio de desemprego

- Gastar uma fortuna no telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao dentista.

- Ir à bola, comprar 'prá geral' e saltar 'prá central'.

- Gravar os 'donos da bola'.

- Ter diariamente, pelo menos 8 telenovelas brasileiras e 2 imitações rascas da TVI na televisão.

- Ser mal atendido num serviço, ficar lixado da vida, mas não reclamar por escrito 'porque não se quer aborrecer'.

- Criticar o governo local, mas jamais se queixar oficialmente.

- Falar mal do Governo eleito e esquecer-se que votou nele.